Menina a apontar
Mãe, olha aquele menino cheio de borbulhas e com os dentes amarelos.
Mãe a dizer
Não se aponta que é feio.
Menina a concordar
Pois é mãe, é muito feio.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
A ÁRVORE
O Artur decidiu contar a história do limoeiro do seu jardim. Como a árvore só tem tronco, escreveu uma história sem pés nem cabeça.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
PESSOAS
As tristes olham para o chão;
As felizes olham para as outras;
As distraídas olham para o céu. Têm a certeza que já lá estiveram e é uma pena não se lembrarem do caminho.
As felizes olham para as outras;
As distraídas olham para o céu. Têm a certeza que já lá estiveram e é uma pena não se lembrarem do caminho.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
O SR. ONOFRE
Apresento-vos o Sr. Onofre. Dantes ele era a pessoa mais estranha cá da rua. Agora é o meu melhor amigo.
Sempre que o Sr. Onofre passava na rua toda a gente se ria e dizia
- Tem a mania das manias
Como não sabia o que isto queria dizer, segui-o e descobri que o Sr. Onofre:
Usa os quadrados de chocolate para fazer contas;
Nunca faz uma festa a um cão porque acha que não se fazem festas sem balões, bolos e presentes;
Sempre que dá um passo pede desculpa à sua sombra por estar a pisá-la.
Depois de seguir o Sr. Onofre percebi que ele tem toda a razão e que todos os meus vizinhos são estranhos.
Hoje somos muito amigos e sei que nunca nos vamos zangar. Porque o Sr. Onofre também acha que se as flores têm um pé deviam usar uma meia.
Sempre que o Sr. Onofre passava na rua toda a gente se ria e dizia
- Tem a mania das manias
Como não sabia o que isto queria dizer, segui-o e descobri que o Sr. Onofre:
Usa os quadrados de chocolate para fazer contas;
Nunca faz uma festa a um cão porque acha que não se fazem festas sem balões, bolos e presentes;
Sempre que dá um passo pede desculpa à sua sombra por estar a pisá-la.
Depois de seguir o Sr. Onofre percebi que ele tem toda a razão e que todos os meus vizinhos são estranhos.
Hoje somos muito amigos e sei que nunca nos vamos zangar. Porque o Sr. Onofre também acha que se as flores têm um pé deviam usar uma meia.
OS ANIMAIS E O CINEMA
Quando inventaram o cinema, a formiga ficou toda contente. Pelo menos até perceber que ela ficava grande mas os outros ficavam maiores ainda.
Quando inventaram o cinema com som, o papagaio ficou todo contente. Pelo menos até perceber que os outros animais tapavam os ouvidos.
Quando inventaram o cinema a cores, a zebra ficou toda contente. Pelo menos até perceber que ela ia ser sempre a preto e branco. Então corou de raiva e foi-se embora levando consigo todos os outros.
Foi então que chegaram as pessoas.
Quando inventaram o cinema com som, o papagaio ficou todo contente. Pelo menos até perceber que os outros animais tapavam os ouvidos.
Quando inventaram o cinema a cores, a zebra ficou toda contente. Pelo menos até perceber que ela ia ser sempre a preto e branco. Então corou de raiva e foi-se embora levando consigo todos os outros.
Foi então que chegaram as pessoas.
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